29 de janeiro de 2015

[Livro] Glória Mortal – J. D. Robb



Sinopse:A primeira vítima foi encontrada caída na calçada, na chuva. A segunda foi morta no próprio prédio onde morava. A tenente Eve Dallas, da Polícia de Nova York, não teve dificuldades para encontrar uma ligação entre os dois crimes. As duas vítimas eram mulheres lindas e muito bem-sucedidas, mas que mantinham relações que poderiam provocar suas mortes. Suas vidas glamourosas e seus casos amorosos eram assunto na cidade, assim como suas relações íntimas com homens poderosos e riquíssimos. Livro escrito por J.D. Robb - pseudônimo da escritora norte-americana Nora Roberts. (Fonte: Skoob)

Comentários: 
Neste novo livro da Série Mortal os personagens de Nudez Mortal retornam para resolver um novo caso, um novo crime e Eve e Roarke agora precisam lidar com o fato de que realmente estão juntos. Glória Mortal continuará a base criada no primeiro livro e ainda trará o melhor do que nos foi apresentado anteriormente. 
A história continua um pouco depois dos acontecimentos do livro anterior, Eve Dallas está tentando se adaptar ao relacionamento surpreendente com Roarke até que tem que assumir um caso complicado, uma promotora conhecida e conceituada é encontrada assassinada com um corte na garganta em uma área suspeita da cidade, além de já ser um caso complicado por si só, ela ainda terá que enfrentar a ligação emocional de seu capitão com o caso. E quanto mais Eve investiga pior fica a situação.
Como se não bastasse a confusão do caso ela ainda tem que lidar com seus sentimentos recém-descobertos e tentar balancear a mulher com a policial, e isso irá afetar seu recente relacionamento com Roarke. 
A narrativa de J.D. Robb continua tão fluída como antes, o caso se desenvolve naturalmente, consegui acompanhar a evolução da investigação junto com Eve, a cada pista criava uma nova suspeita e apesar de ter chutado quem era o assassino certo antes do fim, isso não perdeu o encanto pois toda a investigação é bem amarrada e as pistas são entregues tanto aos personagens como ao leitor  progressivamente conforme o caso se desenvolve, e não em um jorro no final como costuma acontecer com algumas tramas. Uma ressalva que senti neste livro foi o uso de um motivador do crime que já tinha sido elemento da trama anterior e eu esperava uma novidade nessa área, porém isso não desmerece o conteúdo da obra. 
Agora com o relacionamento confirmado o espaço para o romance no livro aumentou, há mais narrativas de cenas de amor, discussões entre os dois e um pouco (bem pouco) sobre o passado de Roarke, e assim ambos ganharam mais profundidade, é possível entender a relutância de Eve em se entregar a um relacionamento e a frustração de Roarke e como eles vão conseguir lidar com isso. Outro ponto positivo é que outros personagens ganharam mais espaço, como o capitão de Eve e Feeney que são retomados nesse segundo livro. 
Com uma trama elaborada e um final surpreendente continuo bem empolgada com a leitura da Série Mortal, agora é ir para o próximo, então que venha Eternidade Mortal. 


Série Mortal: 

  1. Nudez Mortal 
  2. Glória Mortal
  3. Eternidade Mortal 
  4. Êxtase Mortal
  5. Cerimônia Mortal
  6. Vingança Mortal
  7. Natal Mortal
  8. Conspiração Mortal
  9. Lealdade Mortal
  10. Testemunha Mortal 
  11. Julgamento Mortal 
  12. Traição Mortal 
  13. Sedução Mortal 
  14. Reencontro Mortal 
  15. Pureza Mortal 
  16. Retrato Mortal 
  17. Imitação Mortal 
  18. Dilema Mortal
  19. Visão Mortal
  20. Sobrevivência Mortal
  21. Origem Mortal
  22. Recordação Mortal 






Título Original: Glory in Death
Autor: J.D. Robb
Editora: Bertrand Brasil
Ano: 2009
Número de páginas: 364
Avaliação: 4,5/5 

28 de janeiro de 2015

[Filme] Whiplash - Em Busca da Perfeição


Sinopse:O solitário Andrew (Miles Teller) é um jovem baterista que sonha em ser o melhor de sua geração e marcar seu nome na música americana como fez Buddy Rich, seu maior ídolo na bateria. Após chamar a atenção do reverenciado e impiedoso mestre do jazz Terence Fletcher (JK Simmons), Andrew entra para a orquestra principal do conservatório de Shaffer, a melhor escola de música dos Estados Unidos. Entretanto, a convivência com o abusivo maestro fará Andrew transformar seu sonho em obsessão, fazendo de tudo para chegar a um novo nível como músico, mesmo que isso coloque em risco seus relacionamentos com sua namorada e sua saúde física e mental.


Comentários: 
Como expliquei no post de apresentação desse desafio, decidi fazer uma maratona do Oscar 2015 e escolhi começar com um filme que eu já estava interessada em ver: Whiplash – Em busca da perfeição, e não poderia ter tido início melhor, amei o filme. 
Assim que o filme começou eu imaginei que seria mais uma daquelas histórias de superação de limites e busca de sonhos, que em alguns aspectos está até batido, porém fui totalmente impressionada. Não que esses temas não sejam o foco, pois são, mas o jeito com que foi abordado, os personagens, a trama, o final, enfim tudo foi um diferencial que prova que pode haver inovação em ideias que já foram trabalhadas antes.


O foco é em Andrew, um baterista jovem e cheio de ambição que busca se tornar o melhor e em Fletcher um mestre do jazz que irá além dos limites para buscar os melhores, trazendo a reflexão uma discussão tão antiga quanto conhecida, qual o limite em se incentivar alguém. Fletcher tem meios pouco ortodoxos de fazer com que Andrew sempre mostre seu melhor: grita, humilha e o faz trabalhar até o suor, sangue e lágrimas. Porém ele realmente extrai o melhor de seu pupilo colocando em voga que nem sempre um tratamento afável é o melhor para fazer as pessoas evoluírem. 

E em meio a esse debate surgiu uma frase que me marcou muito para essa reflexão: “Não há palavras mais nocivas do que ‘bom trabalho’”. 
A representação dos personagens principais foi uma das características que gostei a interação entre eles é magnífica. O trabalho de Miles Teller e JK Simmons está muito bom é possível realmente os ver no papel, entrar no filme, os dois se enfrentam e se desafiam a todo o tempo. 
Há também a dualidade dos dois em pauta: Flecher é um sacana, como  esperado, porém fugindo do estereótipo do aluno bonzinho, Andrew tem vários defeitos; sim, ele é levado além de suas forças, mas possui muita ambição e não mede seus atos para chegar onde quer, resumindo,  eles se odeiam e se admiram, são a dupla perfeita. 

O ritmo do filme é intenso e tenso, e isso justifica sua curta duração, quando piscamos a história já acabou e estamos suando tanto quanto Andrew. Confesso que me segurava a cada bronca (ou crise, ou ataque histérico, depende de como você quer definir) de Fletcher e me deliciava e ficava boquiaberta com cada solo de bateria, o fim me deixou em suspenso por um tempo, tanto que tive que confirmar com uma amiga se era assim mesmo, mas ele mantém o clima criado em toda a história. 

Como primeiro filme dessa maratona ele me impressionou bem e eu gostei muito, enredo já conhecido, mas representado de maneira excelente e surpreendente. 





Título original: Whiplash
Duração: 109 min.
Direção: Damien Chazelle
Roteiro: Damien Chazelle
Elenco: Miles Teller, J.K. Simmons, Melissa Benoist, Paul Reiser, Austin Stowell, Jayson Blair, Damon Gupton, Kavita Patil
Distribuidora: Columbia Tristar
Ano: 2015
Avaliação: 5/5

27 de janeiro de 2015

[Por ai] Exposição Castelo Rá Tim Bum


Poder entrar em um lugar em que está guardada sua infância, que as paredes lembrem tempos passados e que você seja inundado de toda uma nostalgia. Foi assim que eu me senti ao entrar na exposição do Castelo Rá Tim Bum que estava em exibição no MIS, em São Paulo.

Gostaria de ter feito esse post antes para recomendar fortemente a visita, porém eu mesma só consegui ir à exposição na última semana, sempre lotada e muito visada conseguir ingressos era sempre uma jogada de sorte e risco. Só para ilustrar eu e a Milena fomos na última quinta-feira (22/1), chegamos no MIS às 9h30, conseguimos comprar os ingressos às 15h (sim, mais de cinco horas de fila) para entrar às 17h, como podem imaginar ao chegar o momento de entrar estava com as expectativas altas (afinal teria que valer a pena todo o esforço) e morta de cansaço, mas só de ver a entrada da exposição, que tem a porta do castelo com o porteiro tudo foi esquecido e fiquei cada vez mais encantada em cada novo ambiente em que entrava, só lembrei do quanto meus pés estavam doendo quando sai rs.


A exposição conta com réplicas completas de ambientes, objetos originais, figurinos além de áudios e vídeos. Os ambientes são bem organizados e sinalizados, eles conseguiram trazer todos os personagens e elementos do programa, eu pelo menos não senti falta de nada.


Os ambientes são um dos fatores que mais encantaram, pois se não estavam sendo reproduzidos exatamente como o original (sendo esse o caso da sala de estar, o quarto do Nino, a sala de música, entre outros) eles traziam elementos simbólicos e marcantes (como o laboratório do Tibio e Peroneo, o quarto da Morgana, a biblioteca e outros) foi possível conseguir se sentir dentro do programa tornando o castelo fosse real.

Outra grande surpresa foram os figurinos, eles trouxeram o de todos os personagens, as roupas ficavam em manequins e completavam os ambientes. Até os bonecos foram lembrados, como o gato, o mau,  flip flap, enfim, todos.
A única coisa que eu não gostei muito foi que no dia em que fui tinha muita gente (mas muita gente mesmo), então ficou um pouco complicado aproveitar os ambientes, tirar foto e circular, e ainda tinham filas grandes para tirar fotos com alguns personagens, como a Celeste e o porteiro.


Encantadora e algo que não vou esquecer, realizar um sonho infantil mesmo depois de adulta, entrar, tirar fotos, cantar as músicas, lembrar de episódios, com certeza valeu a pena todo o esforço, gostaria que ela durasse mais para poder visitar outras vezes. 
A exposição estava sendo realizada no Museu da Imagem e Som (MIS) de 16 de julho de 2014 a 25 de janeiro de 2015.

22 de janeiro de 2015

[Livro] Nudez Mortal – J. D. Robb


Sinopse:Eve Dallas é tenente da polícia de Nova York e está caçando um assassino cruel. Em mais de dez anos na força policial ela já viu de tudo e sabe que a própria sobrevivência depende de seus instintos. Eve avança contra todos os avisos que lhe dão para não se envolver com Roarke, bilionário irlandês, o principal suspeito de um dos casos de assassinato que ela está investigando. A paixão e a sedução, porém, possuem regras próprias, e depende de Eve assumir um risco nos braços de um homem sobre o qual ela nada sabe, a não ser a necessidade de sentir o toque dele, que se transformou em um vício para ela. (Fonte: Skoob) 

Comentários:
Há uns dias decide reler o livro Nudez Mortal, leitura que fiz tempos atrás, para poder continuar a Série Mortal e vi que na verdade nunca fiz um post para esse livro, que por sinal eu gosto muito, então aqui estou com um relato de releitura do início da Série Mortal.
J.D Robb é um pseudônimo usado por Nora Roberts para essa série policial, que se passa em um ambiente futurista e trará a tenente Eve Dallas como personagem principal.
Nesse primeiro livro Eve, após o fim de uma autuação complicada acaba sendo encarrega de um caso particularmente espinhoso, o assassinato brutal de uma prostituta que incrivelmente era de uma família influente da política. Enquanto ela tenta resolver todas as complicações desse mistério novas vítimas aparecem e ela se depara com Roarke no meio dessa investigação, um homem misterioso e atraente que entrará tanto na investigação como na vida de Eve.
A primeira vez que li a história me prendeu, devorei cada linha, e nesta segunda vez me surpreendi a me ver tão envolvida quanto antes, mesmo já sabendo dos acontecimentos e do rumo de tudo ainda assim mergulhei na história, consegui observar outros detalhes da investigação e prestar atenção melhor nos personagens.
A narrativa é bem fluída, o texto tem um ritmo rápido e a investigação se dá de maneira a envolver o leitor a cada pista, fui surpreendida com quem era o verdadeiro culpado e todo o caso é totalmente consistente, essas são características que me agradam muito em um romance policial, a veracidade e a surpresa com a resolução.
O livro, apesar de se passar em uma realidade futurista, trará assuntos tão comuns hoje e em tempos passados: violência, sexo,  machismo, estupro e agressão contra mulheres. Todos eles muito bem tratados e desenvolvidos permeando o caso de Eve.
Os personagens são um dos fatores fortes dessa narrativa, Eve é muito bem construída como uma mulher forte, destemida e totalmente focada em seu trabalho, porém que possui um mistério em sua vida que a rodeia e perturba. Roarke, um empresário misterioso e forte, com uma história no mínimo conturbada, mas que ainda assim se mostrará diferente para Eve.

Com essa releitura me encantei mais uma vez com toda a história, com Eve e, claro, com Roarke e agora estou bem empolgada para continuar e acompanhar mais histórias com essa dupla.


Série Mortal: 

  1. Nudez Mortal 
  2. Glória Mortal
  3. Eternidade Mortal 
  4. Êxtase Mortal
  5. Cerimônia Mortal
  6. Vingança Mortal
  7. Natal Mortal
  8. Conspiração Mortal
  9. Lealdade Mortal
  10. Testemunha Mortal 
  11. Julgamento Mortal 
  12. Traição Mortal 
  13. Sedução Mortal 
  14. Reencontro Mortal 
  15. Pureza Mortal 
  16. Retrato Mortal 
  17. Imitação Mortal 
  18. Dilema Mortal
  19. Visão Mortal
  20. Sobrevivência Mortal
  21. Origem Mortal
  22. Recordação Mortal 







Título Original: Naked in Death
Autor: J.D. Robb
Editora: Bertrand Brasil
Ano: 2007
Número de páginas: 350
Avaliação: 4,5/5 

4 de janeiro de 2015

[Livro] Outlander: A viajante do tempo – Diana Gabaldon


Sinopse:Em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, a enfermeira Claire Randall volta para os braços do marido, com quem desfruta uma segunda lua de mel em Inverness, nas Ilhas Britânicas. Durante a viagem, ela é atraída para um antigo círculo de pedras, no qual testemunha rituais misteriosos. Dias depois, quando resolve retornar ao local, algo inexplicável acontece: de repente se vê no ano de 1743, numa Escócia violenta e dominada por clãs guerreiros.
Tão logo percebe que foi arrastada para o passado por forças que não compreende, Claire precisa enfrentar intrigas e perigos que podem ameaçar a sua vida e partir o seu coração. Ao conhecer Jamie, um jovem guerreiro escocês, sente-se cada vez mais dividida entre a fidelidade ao marido e o desejo. Será ela capaz de resistir a uma paixão arrebatadora e regressar ao presente? (Fonte: Skoob) 

Comentários:
Sabe aquele livro que te prende, que te faz mergulhar na leitura, que faz com que você não queira sair de casa e, por mais incrível que pareça, te mantém longe das redes sociais sem nenhum tipo de dor. Sabe aquele livro que chantageia o leitor, algo como “ou leia-me ou não conseguirá dormir a noite”  foi essa a sensação que tive com Outlander, e devo admitir que fazia tempo que um livro não me prendia assim, e ter acontecido isso justamente com a minha última leitura de 2014 fez com que eu acreditasse que o novo ano pode trazer coisas ótimas (no mínimo os demais livros da série rs)

Outlander me ganhou pela premissa, uma mulher inglesa de 1945, com a vida estável, feliz no pós-guerra retomando a vida com seu marido Frank de repente se vê levada para a Escócia de 1743 e com isso ela terá que tentar entender o que lhe aconteceu e tentar se adaptar e viver nessa época tão remota e cheia de mistérios, guerras, clãs e Jamie.

Tenho que confessar que minha relação com o livro não foi de uma paixão a primeira vista, achei o começo um pouco amarrado, todas as descrições da vida de Claire com Frank (seu marido), a visita deles na Escócia, os estudos genealógicos, enfim a introdução de sua vida normal não me prendeu, porém após a viagem no tempo tudo mudou fiquei encantada com cada detalhe, com os costumes, com os clãs, com todo o estilo de vida; as Terras Altas me ganharam.

Tudo isso aconteceu também porque a narrativa de Diana Cabaldon é fluída e envolvente, ela mescla os dramas pessoais dos personagens com a história e detalhes da época sem que a leitura fique pesada, ela vai inteirando o leitor aos poucos na história aprofundando os enredos e tramas, mantendo o suspense e fazendo com que 100 páginas passem em um instante.

Os personagens são maravilhosamente construídos e retratados, amei a Claire (e olha que geralmente tenho dificuldades de gostar das protagonistas), mas ela tem força, fibra, mas não deixa de ser humana, com erros e fraquezas, e cresce durante a história. Jamie (aiiiiiiii) escocês, ruivo, gentil, forte... sim, um personagem encantador. Na verdade ela estruturou bem todos os personagens que trouxe para a história, eles possuem um motivador e uma linha de conduta que os define e nenhum deles se perde ou se contradiz.

Além de uma ótima narrativa com personagens marcantes e um romance bem construído a autora traz assuntos fortes, porém completamente normais no período em que é ambientado, a violência, o machismo, o estupro, elementos característicos que não poderiam ser deixados de fora, mas tratados com sensibilidade pela autora, afinal esses comportamentos poderiam ser naturais, mas ainda feriam suas vitimas.

Amei o romance, ele não é algo que acontece de uma hora para outra, mas sim construído e estruturado tanto entre os personagens como para os leitores, Apesar das muitas cenas de sexo (não estou reclamando), há também amor, romance, comprometimento e frases lindas para serem lembradas.

Simplesmente amei Outlander, e essa foi uma das resenhas mais difíceis de escrever, pois a única coisa que eu queria era um post surtado, cheio de Jamie e Claire e apelos desesperados pelos próximos livros e ansiedade para ver a série, uma das minhas melhores leituras de 2014.

Série Outlander: 
A viajante do tempo - Livro I
A libélula no âmbar - Livro II
O resgate no mar (partes 1 e 2) - Livro III
Os tambores de outono (partes 1 e 2) - Livro IV
A cruz de fogo (partes 1 e 2) - Livro V
Um sopro de neve e cinzas (partes 1 e 2) - Livro VI
An echo in the bone



Título Original: Outlander
Autor: Diana Gabaldon
Editora: Saída de Emergência
Ano: 2014
Número de páginas: 799
Avaliação: 5/5