6 de junho de 2013

[Filme] Somos tão jovens


Título original: Somos tão jovens
Duração: 104 min
Direção: Antonio Carlos da Fontoura
Roteiro: Marcos Bernstein
Distribuidora: Imagem Filmes
Ano: 2013
Avaliação: 4/5
Sinopse: 
Brasília, 1973. Renato (Thiago Mendonça) acabou de se mudar com a família para a cidade, vindo do Rio de Janeiro. Na época ele sofria de uma doença óssea rara, a epifisiólise, que o deixou numa cadeira de rodas após passar por uma cirurgia. Obrigado a permanecer em casa, aos poucos ele passou a se interessar por música. Fã do punk rock, Renato começa a se envolver com o cenário musical de Brasília após melhorar dos problemas de saúde. É quando ajuda a fundar a banda Aborto Elétrico e, posteriormente, a Legião Urbana. (Fonte: AdoroCinema)


Comentários:
Para mim, fã de Renato Russo que não teve oportunidade de aproveitar sua obra enquanto vivo, foi uma experiência muito boa conhecer um pouco mais da vida desse excelente cantor da música brasileira. 
Somos tão jovens é uma produção nacional que irá contar mais sobre a vida de Renato Russo, mais ou menos do fim de sua adolescência até o momento da criação da banda Legião Urbana. 
A produção me deixou bem satisfeita, podemos ver toda a evolução de Renato e todos os traços de sua personalidade, seu egocentrismo, sua revolta e a dificuldade em se encaixar. 

Durante o filme vemos como Renato começou a entrar no mundo da música, a descoberta do punk, a fundação do Aborto Elétrico (primeira banda de Renato), suas composições, sua fase como Trovador Solitário e depois o início do Legião Urbana, o filme é bem focado na trajetória musical do cantor. 
A produção é simples, focada toda em Renato Russo e sua vida em Brasília sem muitas mudanças e cenário e sem muita evolução temporal. Poucos aspectos mais pessoais da vida do cantor são abordados, muitas coisas ficam subentendidas ou com suaves menções, como sua bissexualidade e a relação com Ana (que na verdade representa uma junção de mulheres na vida de Renato) 

Os atores são um comentário a parte, encarnaram totalmente o papel que estavam representando.  Thiago Mendonça fez o Renato e mergulhou tanto no personagem que a semelhança foi muito além do aspecto físico, chegando a identificação mesmo. Era difícil ver que na verdade quem cantava nas cenas era o Thiago, e os outros atores também trazem a vivida memória de quem representavam. 
Um filme para aqueles que tiveram as músicas de Renato embalando momentos de suas vidas. 


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