26 de junho de 2015

[Livro] O Garoto no Convés – John Boyne


Sinopse:Em abril de 1789, semanas após concluir no Taiti uma curiosa missão com fins botânicos, o navio de guerra britânico HMS Bounty foi palco de uma revolta de parte da tripulação contra o capitão William Bligh, que acabou deixado à própria sorte em um bote em alto-mar, com os marinheiros ainda fiéis a seu comando. Sem provisões e instrumentos de navegação adequados, o grupo enfrentou 48 dias de duras provações até alcançar a costa do Timor. O episódio inspirou numerosos livros e filmes. Em 'O garoto no convés', a história da expedição é narrada do ponto de vista de John Jacob Turnstile, um garoto de Portsmouth, sul da Inglaterra, que sofre abusos de toda sorte, inclusive sexuais, no orfanato e pratica pequenos furtos nas ruas da cidade. Detido pela polícia após roubar um relógio, é salvo pela própria vítima do roubo quando esta lhe faz uma proposta - em vez de ficar encarcerado, embarcaria no HMS Bounty para passar pelo menos dezoito meses como criado particular do respeitado capitão Bligh. Turnstile aceita a barganha, planejando fugir na primeira oportunidade. Mas a rígida disciplina da vida no mar e uma relação cada vez mais leal com o capitão transformarão sua vida para sempre. É pela voz desse adolescente insolente e sagaz, mas ao mesmo tempo frágil e ingênuo, que o leitor acompanhará uma viagem repleta de intrigas, tempestades intransponíveis, cenários exóticos e lições de lealdade, paixão e sobrevivência. (Fonte: Skoob) 

Comentários:
O Garoto no Convés foi o livro que tinha escolhido para ler em um desafio, mas por diversos motivos acabei não conseguindo completar a leitura a tempo porém como já tinha iniciado o livro e tinha uma ótima referência anterior do autor (de O Menino do Pijama Listrado) decidi continuar e isso foi uma das melhores coisas que fiz. 


Ao ler O Menino do Pijama Listrado eu conclui que a forma com que ele escrevia o drama com tanta inocência era o que tinha me conquistado na leitura, porém com O Garoto no Convés o que mais me encantou foi uma coisa mais primária e mais básica, a narrativa simples e totalmente envolvente de Boyne, com esse livro pude perceber toda a sua capacidade de escritor, sua escrita é simples, sem muitas frases elaboradas ou raciocínios complexos mas é totalmente cativante, amei. 

Neste livro o personagem principal é o garoto John Jacob Turnstile, de 14 anos que vive pelas ruas de Portsmouth (Inglaterra) sobrevivendo de furtos e outras atividades morando com outros garotos no estabelecimento do Sr, Lewis, um homem mau que dá abrigo a garotos órfãos e os ensina o ofício do roubo. Um dia John está tentando fazer seu “trabalho” e tenta roubar um senhor, porém acaba se dando mau e é preso. Como uma alternativa ele acaba indo parar a bordo do Bounty, um navio da marinha com uma missão em ilhas tropicais e isso irá mudar e moldar toda a vida de Turnstile. 

Como comentei no início a narrativa é simples, pois o autor não usa de recursos muito elaborados, a linha temporal é linear e os diálogos são diretos. Um recurso utilizado que me chamou a atenção é que no início achei que seria uma narrativa simples em primeira pessoa, porém conforme a trama vai se elaborando pode-se perceber que na verdade é uma narrativa no estilo livro de memórias, que o personagem está narrando porém não no tempo real dos acontecimentos mas sim de algum ponto futuro na história e isso faz toda a diferença no transcorrer da trama. 

O argumento é muito bem construído por Boyne, grande parte dos acontecimentos se passa em um navio, o que por si poderia ser um fator limitador já que o cenário e a quantidade de tramas é menor, porém para o autor foi exatamente o oposto, ele explorou mais as atividades e rotina do barco de uma forma simples sem muitos termos técnicos, na verdade ele usou o cotidiano mais pessoal do navio, o relacionamento das pessoas é bem explorado. 

E por falar em relacionamento pessoal não tem como não comentar a construção de personagens deste livro, simplesmente muito boa, John Jacob Turnstile é muito bem trabalhado, é possível ver todos os traços de sua personalidade, como a sua vida até o momento influenciou suas escolhas e acima disso o quando ele amadureceu na história, os oficiais do navio também tem seu espaço, principalmente o capitão que tem uma personalidade bem marcante. 

Um livro que me ganhou a cada evolução, uma história marcante e uma narrativa e personagens melhores ainda. 

“Só tinha olhos para o futuro e para as emoções e peripécias que me esperavam. Ah, que garoto ingênuo. Eu não tinha a menor ideia do que me aguardava.” P. 52 

“Nada melhor que o arrependimento e os pedidos de desculpa, mas certas coisas que acontecem na vida de uma pessoa ficam tão impressas na memória e tão gravadas no coração que é impossível esquecê-las. São como um ferrete.” Pg. 147

“Havia um demônio no ar entre nós, invocado não pelos marinheiros nem pelo capitão, e sim por aquelas duas criaturas gêmeas, o barco e a ilha: um a chamar de volta o seu capitão, a outra a arrastar seus novos cativos cada vez mais para o fundo.” P. 280 





Título Original: Mutiny on the Bounty
Autor: John Boyne
Editora: Companhia das Letras
Ano: 2009
Número de páginas: 328
Avaliação: 4,5/5 

1 comentários:

  1. 42,5 mm x 13,4 mm x 45 mm-nél ez a szén Sub 300 nagyságrenddel szinte megegyezik a továbbfejlesztett 50. évforduló modellekkel, eltekintve attól,rolex replika hogy mindig enyhén vastagabbak legyenek (a féknyergeim acél verzióim 13 mm vastagságúak). A lényegében négyzet alakú, lejtős oldalakkal nem rendelkező 42,5 mm-es karóra olyan, mint egy Sub 300-as. A rövid fülek, a szélesen elrendezett tok és a kis tárcsanyílás kombinációja egyedi varázst kínál, amely kényelmes és kisebbnek érzi magát, mint elvárnád. 87 gramm tömegű és egy fekete gumihevederhez rögzített, fekete PVD összecsukható nyomógombos kapcsokkal, el kellett volna képzelni,replika órák hogy ez az új LE jól viselhető. Ennek ellenére nagyon remélem, hogy ezt a közeljövőben valamikor megláthatjuk - és megpróbálhatjuk -.

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